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domingo, 25 de agosto de 2013

A DESTRUIÇÃO DO SEGUNDO TEMPLO

O Império Romano ocupou Israel no ano de 63 a.C. Procuradores romanos governavam a terra ocupada e cobravam pesados impostos em nome do Império. Havia uma meta de tributos a ser preenchida e o que excedesse isso ficava em poder dos procuradores, que enriqueciam a olhos vistos. Além disso, a todo momento eram inventados novos impostos somente para que os governantes arrecadassem mais para seus próprios bolsos.

O fator financeiro deixava os judeus obviamente descontentes, mas havia mais. O sumo-sacerdote, autoridade religiosa máxima entre o povo, passou a ser escolhido por Roma. Era conhecido o fato de que o Império favorecia apenas quem colaborasse com ele, e isso deixava ressabiados os judeus, já que, segundo a tradição, o sumo-sacerdote deveria ser o homem mais puro entre todos.
No período próximo ao nascimento de Jesus, levantou-se secretamente em meio ao povo judeu um grupo de rebeldes, os Zelotes. Era um grupo de resistência ao Império que tinha como meta expulsar os romanos de Israel utilizando-se de todos os meios possíveis, inclusive a violência.
O imperador que se achava deus
Eis que entra o reinado de Calígula, polêmico governante romano notoriamente psicótico, a quem todos temiam dentro e fora dos limites do Império. Se antes o domínio romano era ruim para os israelitas, com Calígula tudo piorou. No ano de 39, o imperador promulgou um decreto em que alegava ser um deus e que deveria ser adorado como tal. Ordenou que sua estátua fosse colocada em todos os templos de qualquer lugar que pertencesse ao Império Romano. De todos eles, somente o povo judeu se negou a essa idolatria, recusando-se a profanar o templo com uma estátua de um falso deus.

Calígula, em um de seus famosos acessos de loucura, ameaçou destruir o templo dos judeus caso não fosse respeitada sua exigência da estátua nele. Israel chegou a mandar uma delegação até ele para tentar apaziguar o déspota, mas não logrou êxito. O imperador ameaçou exterminar os judeus, caso não o obedecessem, mas faleceu antes que pudesse cumprir a ameaça.
Mas a morte de Calígula não arrefeceu tanto os ânimos como muitos esperavam. Até a porção moderada do povo temia que o novo imperador fosse igual ou pior que seu antecessor. Também se fortaleceram, sobretudo os Zelotes, com a crença de que a morte repentina do ditador foi obra de Deus, pois este estaria ao lado dos judeus em qualquer batalha contra outros povos.
A insurreição
A ausência de Calígula não diminuiu os abusos que os procuradores romanos promoviam contra os judeus. Chegavam ao ponto de queimar rolos da Torá, o livro sagrado de Israel, dentro do próprio templo.
No ano de 70, quando governados pelo imperador Tito, os romanos romperam as muralhas de Jerusalém. Muitos atribuem a 
Deus a permissão da invasão por causa dos muitos atos de imoralidade, atentados contra a vida e idolatria dos judeus.

O povo judeu foi massacrado pelo poderio militar romano, Jerusalém foi destruída, o mesmo acontecendo com o segundo templo, saqueado e demolido. Ainda hoje, em Roma, nas ruínas dos Arcos de Tito, estão esculturas em relevo mostrando soldados romanos saqueando e destruindo o templo, carregando com eles uma menorá, o candelabro sagrado de sete lâmpadas.
Pior ainda: os judeus foram exilados de sua terra, expulsos de Israel. Calcula-se que mais de um milhão de judeus tenham sido mortos na que ficou conhecida como a Grande Revolta contra o poderio romano. Começou a Diáspora, espalhando o povo judeu pelo mundo. Só tiveram novamente sua terra de volta em 1948, ano em que a Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a criação do Estado de Israel, com um voto decisivo do presidente da Assembleia Geral do órgão, o brasileiro Oswaldo Aranha.
No exílio
Desde a expulsão de Jerusalém por Tito até 1948, os judeus exilados espalharam-se pelo mundo. Historiadores defendem que, quando isso acontece, em cerca de seis gerações a cultura de um povo se perde por completo, extinguindo toda uma história. O povo judeu conseguiu manter sua cultura, mesmo disperso por muitos países planeta afora.
Mas mesmo hoje, com os judeus de volta a Jerusalém, o terceiro templo não foi construído. Onde ficava o segundo, está um complexo muçulmano com uma mesquita, lugar ao qual os judeus não têm permissão de acesso.
Um grande número de judeus sonha com a construção do terceiro templo, e este só será erguido quando os ensinamentos da Torá e a harmonia entre o povo forem efetivos. Há uma entidade não governamental chamada Instituto do Templo que já está construindo artefatos e acessórios como descritos na Bíblia, crendo que o terceiro templo será construído ainda nesta geração.
Há uma tradição entre eles de uma crença de que o novo Messias (eles não acreditam que Jesus o tenha sido) será o construtor do novo templo. Ainda hoje, três vezes ao dia, judeus do mundo todo fazem a oração “Shemona Esré”, em que um trecho diz: “Que seja Tua vontade, Senhor nosso Deus e Deus de nossos antepassados, que o Templo Sagrado seja reconstruído rapidamente em nossos dias.”
Blog do Bispo Macedo

quinta-feira, 22 de agosto de 2013

92 - O alicerce é o Espírito Santo

PAPO DE ADOLESCENTE!

O JIPE

Um jovem cumpria o seu dever cívico prestando serviço ao exército, mas era ridicularizado por ser cristão.

Um dia, o seu superior hierárquico, na intenção de humilhá-lo na frente do pelotão, pregou-lhe uma peça:
- Soldado Coelho, venha até aqui!
- Pois não, Senhor.
- Segure essa chave. Agora vá até aquele jipe e o estacione ali na frente.
- Mas, senhor, o senhor sabe perfeitamente que eu não sei dirigir.
- Soldado Coelho, eu não lhe perguntei nada. Vá até o jipe e faça o que eu lhe ordenei.
- Mas, senhor, eu não sei dirigir!
- Então, peça ajuda ao seu Deus. Mostre-nos que Ele existe.

O soldado, não temendo, pegou a chave das mãos do seu superior e foi até o veículo. Entrou, sentou-se no banco do motorista e imediatamente começou sua oração: "Senhor, tu sabes que eu não sei dirigir. Guie as minhas mãos e mostre a essas pessoas a Sua fidelidade. Eu confio em Ti e sei que podes me ajudar. Amém."
O garoto manobrou o veículo e estacionou perfeitamente como queria o seu superior.
Ao sair do veículo, viu todo o pelotão chorando e alguns de joelhos.
- O que houve gente? perguntou o soldado.
- Nós queremos o teu Deus, Coelho. Como fazemos para tê-lo? Perguntou o seu superior.
- Basta aceitá-lo como seu Senhor e Salvador. Mas por que todos decidiram aceitar o meu Deus?

O superior pegou o soldado pela gola da camisa, caminhou com ele até o jipe, enxugando suas lágrimas. Chegando lá, levantou o capô do veículo e o mesmo estava sem o motor!
DEUS CUIDA DOS SEUS. Lembre-se sempre disso!
Blog Bispo Macedo

quarta-feira, 21 de agosto de 2013

RESGATE DA PAZ - 23.08.2013 - RIO DE JANEIRO

FÉ DO ESPÍRITO

A fé só funciona quando não há sentimento. Este, aliás, tem sido o mais cruel, mais enganador e mais mortífero veneno nas religiões, em especial, nas igrejas evangélicas. O sentimento de fé adotado tem sido tão forte que fica até difícil separá-lo da fé vinda do Espírito. Claro, quando se é nascido do Espírito há discernimento para identificá-lo. Mas, não é fácil. E o pior é tentar conscientizar suas vítimas. Não aceitam.

Todavia, os fatos comprovam isso. Onde há fé sobrenatural, há vida, sucesso, conquistas. Onde há fé nascida da carne, com certeza não há cumprimento da Palavra. Resultado: péssima qualidade de vida. Nesse caso, as promessas Divinas são utópicas. Por isso, a maioria dos cristãos não consegue completar a carreira da “fé”. Desanima no meio do caminho por não ver o retorno das promessas.
Na verdade, a fé emotiva é rebelde por natureza. Seus envolvidos não aceitam praticar a Palavra porque contraria sua vontade.
Quem vive à base dos sentimentos anda na contramão da fé do Espírito. Porque esta exige contrariar seu querer.
Se alguém quer vir após Mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me.Mateus 16.24
Eis a razão por que, entre os muitos chamados, poucos são os nascidos do Espírito.
Blog Bispo Macedo

terça-feira, 20 de agosto de 2013

RESGATE DA PAZ - CLIPE 23 DE AGOSTO DE 2013

SERVOS PELA METADE

Quando se está vivendo sujeito ao reino deste mundo, o diabo é o senhor. A única porta de saída, e, ao mesmo tempo, de entrada no Reino de Deus é trocando de senhor. Isso depende da entrega da vida ao Filho de Deus. Tal recusa significa manutenção da vida no reino das trevas.

Entretanto, muitos que optaram por seguir e servir o Senhor Jesus, com o tempo, acabam tentando conciliar dois senhores: o Senhor e a si mesmos. Acham que a fé recebida dá para ser dividida entre um e outro.
Por conta disso, acabam se fermentando com o espírito farisaico, tornam-se hipócritas e transformam-se em profetas velhos.
Para os tais, o Senhor Jesus endereçou palavras:
Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Mateus 7.21
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